...Vejo.
Através dessa janela
Suave cortinas
retinas.
O passar da vida.
Vigia.
Como numa cela
clausura.
O balançar das folhas
como um assopro
assobio.
Cabelo arrepia
como um beijo na nuca...
Vejo
através dessa janela
manhã sombria
Vejo.
Através da alma transparente;
que canta.
Para ela não existe cela, clausura!
Por isso canta.
Não sabe de mim!