...Eu não sou daqui.
Nasci da junção de um vagabundo com uma dama, cheguei ao mundo
no mês final; não sou aquário, sou sagitário.
Tenho lirismo embutido, digo no traço, não faço sala.
Sou do fogo e queimo.Sou só, não nego, faço silêncios que não se calam.
Tenho sempre a sensação que já estive aqui outrora, e minha imagem no espelho me provoca inquietação; o mistério me fascina, e sempre olho atrás das
cortinas. O astro que me guia, foi expulso do sistema; por isso não me ilumina; confunde. E as tormentas me provocam.
Não sei se escolhi o caminho do mal, pois não sei o que é o bem!
Não sei ler olhares nem expressões, por isso o que procuro pode ser minha perdição. Não tenho lema e não quero ser tema.
Tentei fazer poemas.Não poemas com rimas.
Quero a total falta de simetria que me acompanhou até agora, quero as imagens distorcidas daquilo que eu nunca vi, e a demência da minha própria loucura.
A vida habita a ponta dos meus dedos, minha cabeça transborda e meu cérebro
se afoga.
Um comentário:
Duvido muito que você não saibe ler olhares KKKK. Afinal olhar as cortinas por trás e as pupilas por dentro, as suas e do mundo, são inevitáveis para alguns como você que sentem mesmo não querendo. Mas sei que você é corajosa e o fugir do sentir não é seu. Brilhe como sempre, brisa sudeste, e deixe o frescor para os ventos solares.
Postar um comentário