...Vejo.
Através dessa janela
Suave cortinas
retinas.
O passar da vida.
Vigia.
Como numa cela
clausura.
O balançar das folhas
como um assopro
assobio.
Cabelo arrepia
como um beijo na nuca...
Vejo
através dessa janela
manhã sombria
Vejo.
Através da alma transparente;
que canta.
Para ela não existe cela, clausura!
Por isso canta.
Não sabe de mim!
2 comentários:
quando abro a janela, deixo a luz do sol entrar... e quando a luz entra, eu encosto na janela, e fico olhando as árvores... sempre gostei de fazer isso...
Essa semana teve tempestade, com raios e ventos fortes. Ai abro minha janela do décimo andar e a puta vontade de deixar a clausura... Mas a minha vida é um raio em um instante e um sol de eternidade. Tenho medo de desafiar o imensurável e então recolho meu desejo e finjo que já fui. Só para dizer, que acho que sei o que você sente.
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