Ela gosta de gato
ela gosta de cão
ela gosta de mato.
Ela disse que viria.
Adivinha!
Tão séria.
Disse : "Eu vou."
Como quem diz; vou ao mercado.
Ela mora tão longe!
Se esconde.
Mas sempre a acho, caço.
Conheço suas omoplatas.
Num dia, depois de uma noite de chuva;
eu a encontrarei.
No mato, na serra.
Nua em pêlo.
Molhada em gotas.
Eu sei.
Mas, ela mora tão longe!
Não sei como virá.
Mas sei que virá.
È suficiente, suportável, sufocante.
Ela, que gosta de mato,
que gosta de vento,
passará rajada por mim.
Silenciosa...
Por isso espero.
Ela disse que vinha.
E adivinha?
Acreditei.
3 comentários:
Odeio esperar. Mas nesse caso sua fé é justificada por umas promessas de prazeres. E será que se não sente por antecipação esses gozos todos? A espera fica mais doce.
Ela seria eu?
Ahh Vall, para de escrever pra mim, e sobre mim...
Maldita sina de me identificar com pensamentos alheios...
Te adoro Vall, saudades....
eu amo mato. E vento. Sempre amei. Adoro vento no rosto. Vento forte. Amo ficar sentado num lugar alto, num dia nublado.Aliás, AMO dias nublados bjos vall..
Postar um comentário