Hoje, ao abrir a janela, a vida sorriu-me.
E era um sorriso claro!
Sorriso de céu azul.
Respirei profundamente.
O ar inflou meus pulmãos.
Virei fotossíntese.
Expeli carbono, suguei oxigênio.
Senti o silêncio, com os olhos fechados.
Tangente, partículas de som, dizimadas no espaço.
Espaço para plainar o corpo, libertar-se dos grilhões, do peso da alma obesa.
Flutuei.
Balão de gás.
Audaz.
Subindo até desaparecer no infinito.
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