Eis aqui meus livros,
nessas letras que não foram
por minha mão escritas, saberá
de mim, tanto e quanto.
Meus dias inglórios, minhas
melancolias tibetanas, meu riso parco.
Saberá de mim em cada linha frisada, ou
passada despercebida, aleatoriamente.
A crença insana de sempre querer sorrir
e chorar, a vontade de não me levantar,
nas manhãs com a garganta fechada.
Tantos sois e luas num pequeno céu.
Maneiras de se livrar da tentação.
Nesses livros que te trago, trago a
viagem preparada...
Tanta palavrinha!
Ora, quem sabe precisasse de lupa!
Tantos outonos e suas folhas, formigas
nos tacos gastos do quarto...
Trago-te o silêncio mais bonito.
Aquele que antecede as coisas imperiosas.
Um comentário:
Gostei da poesia! Tem musicalidade e sentir.
Se por acaso passares pelo meu blog (onde és bem vinda), encontrarás poesia, mas vários temas pois o objectivo dele é ser multitemático conforme poderás constatar consultando post mais antigos e podes deixar por lá um comentário.
Cumprimentos
Postar um comentário