Dias normais, todos iguais.
A lua pendurada no céu, é a mesma há mil anos!
Ontem ruborizou-se.
Alinhou-se.
Terra, sol, lua.
Elementos.
Triângulo, mesmo que por pouco momentos!
Todos viram à cena no escuro...
Olho sempre a mesma coisa várias vezes; esperando a mudança:
Repentina, brusca, como se a sombra se movesse e o corpo ficasse para trás.
Repentina, brusca, como se a sombra se movesse e o corpo ficasse para trás.
Anormal normalidade!
A lua se alinha; vermelha fica.
Cada estrela se agita em meio à orgia noturna.
Normalidade anormal.
Espaço celestial, imensidão!
Indiferente a tudo, a batalha se trava:
No espaço, sol e terra cobiçam a isca; ela embora envaidecida; esvaí-se.
Branca, leitosa, pendurada pela eternidade!
Feminista.
Sozinha, olha com olhos distantes o fim do duelo astral;
talvez no próximo solstício!
Terra, lua, sol, de novo a duelar entre estrelas apáticas e cometas perdidos!
Olhos a observar.
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