Continuo sendo o que sempre fui;
inexata, disforme, emaranhado vago.
Vago pela vida em busca.
Nunca finda.
Por diversas vezes cansei por não saber o que é
minha procura. E por outras apenas disfarcei o cansaço.
Desconsidere.
São palavras na noite.
Insônia.
Quando não usarei mais palavras?
Quando falarei por gestos e abraços?
Quando a palavra me deixará livre?
E não mais rasgarei papéis como uma caneta sem tinta?
Continuo sendo.
Ou talvez ainda não tenha forma para ser.
Continuo diluída, disforme, neblinada!
Algo a ser modelado.
Desconsidere.
Talvez seja a noite, o frio!
Continuo sendo.
Não posso desaparecer, estou aqui.
Um comentário:
As vezes penso que seria legal pegar em algo que fôssemos nós. O espelho é medíocre e pergar uma perna ou um braço é só a parte.Loucura minha. Desconsidere também ;)
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