domingo, 21 de junho de 2009


Domingo. Frio, apesar de insistentes raios solares.
Olhei pela mesma janela, há dois meses olho por ela.
È uma janela nova, diferente; uma janela dentro da janela.
Olhei tão longe! Através do prédio vizinho escurecido, da estrada conhecida e do dia, como um dia de domingo.
Sem saber ao certo o sentido do domingo... Domingo é sempre assim... Me lembrei meio q desapercebida de Sebastião Salgado. Todas as suas cores em preto e branco, todas as suas cores! Lembrei de alguém que caminhava pelo mato; vendo pequenas surpresas a cada instante. Domingo é bom de se andar pelo mato, no inverno, quando nossa respiração fica densa e fria, quando a luz entremeia folhas, e faz seu sedutor jogo de luz e sombra, vê-se orvalhos da noite anterior, pingos miúdos escorridos na poeira... Na minha janela de domingo, almocei fora, em outro prédio,olhei o céu azul com algumas maritacas, pontos verdes distantes.
Algumas árvores nas ruas, tão tremendamente floridas, que acho que confundiram as estações, resquícios da beleza preparada...Domingo!
Foto Sebastião Salgado.

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