terça-feira, 27 de abril de 2010

Dizeres.


Então é assim.

A mão no interruptor.

O arco, a flecha, a dor.

Os dizeres, os seres.

Todos os quereres.

Num Agosto longo

de lábios rachados.

Um leve desmaio

de olhos, soslaio.

Todos sentados

na praça, tecendo

epitáfios para depois

de amanhã, amanhã.

Inverossímil fato.



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