sábado, 27 de outubro de 2007

Janelas.


...Vejo.

Através dessa janela

Suave cortinas

retinas.

O passar da vida.

Vigia.

Como numa cela

clausura.

O balançar das folhas

como um assopro

assobio.

Cabelo arrepia
como um beijo na nuca...
Vejo
através dessa janela
manhã sombria
Vejo.
Através da alma transparente;
que canta.
Para ela não existe cela, clausura!
Por isso canta.
Não sabe de mim!

2 comentários:

Thiago disse...

quando abro a janela, deixo a luz do sol entrar... e quando a luz entra, eu encosto na janela, e fico olhando as árvores... sempre gostei de fazer isso...

Anônimo disse...

Essa semana teve tempestade, com raios e ventos fortes. Ai abro minha janela do décimo andar e a puta vontade de deixar a clausura... Mas a minha vida é um raio em um instante e um sol de eternidade. Tenho medo de desafiar o imensurável e então recolho meu desejo e finjo que já fui. Só para dizer, que acho que sei o que você sente.