segunda-feira, 21 de abril de 2008

Efêmero.


...Eu gosto de efémero, porque existiu e acabou.
Gosto de deletar.
Não gosto que coisas fiquem agarradas em mim , como algas...
Como braços me prendendo ao passado!
Eu gostaria, iria ao cume pra desligar a tomada.
Para abrir os olhos e novamente ver tudo novo, de novo.
Eu gosto do efémero, porque soltam-se, desprendem-se...
Me deleto todo dia se assim for.
O dia de ontem , foi ontem!
E quantos hoje ainda virão?
Eu deleto a dor, para senti-la novamente.

Um comentário:

Assis de Mello disse...

Você deleta
e a gente se deleita
com seus poemas.
De leito e de sonhos
vamos vivendo.
Beijo, Poeta Vall !!!
Chico