quinta-feira, 1 de maio de 2008

Despropósito.

É de amargura
a dor tem cura;
na noite sem lua, estrelas sem mãe.

É de esquecimento.
escrevi seu nome no mar,
para que salgado me desse paladar;
onda veio levou embora seu sabor.

É de dentro da roda que fico tonta
mas bebo as cores dos vestidos
bêbada de luzes coloridas!

É de tanto, que se vê o pouco
pouco a pouco a razão perdeu o juízo;
quando se encontrou deixou de ser ela.

É de qualquer flor, o perfume no jardim,
então porque presentea-lo ao jasmim?
Mesmo longe serei lírio, serei delírio!
Encha de incertezas minha vida
pois saberei que não são certas!

Eu quero o cansaço, derreter-me.
Me cansei de ser aço!

Um comentário:

Oliver disse...

Por onde ando, sempre tem azulejos... se eu fosse um titã, daria um soco entre nossas divisas pra ter sua poesia sempre perto, pra azulejar o dia...bjos!