sexta-feira, 9 de maio de 2008


Sinestesia.
Sinta a poesia.
Anestesia, dormente alma sem calma.
Lapida a palavra bruta;
o olho que escuta.
Sinta.
Sentidos lidos.
No livro aberto , sem linhas, deserto!
Exista.
Na vida.
Persista na lida.
Ouvidos para ler, o que olhos vêem; o ser.
Ser a metade, siamês, grudado...
Sinta na pele o barulho do vento;
silêncio!
Abra o espaço infinito de ser.
O vento, o tempo.
Sinestesia.
Teça a teia, areia.
Cheia lua no céu, bola de meia.
Teça o fio, brilho.
Teça estrelas!
Cometas.
No seu da boca, o hálito de seu olhar.
Morda, veneno mordaz.
Morda voraz!

3 comentários:

Natureza Poética disse...

Li vários! Nem saberia dizer qual poema gostei mais.

São todos lindos! Parabéns, Poetisa.

Beijus

Patthyparaiso disse...

Olá moça do vento...
Saudades suas..
Sempre passo por aqui para ler suas divagações, discrições...

Sentir o vento tocando o coração...

Estou numa fase mais apaixonada por mim....
Mais feliz por ser assim, como sou...

Espero que estejas feliz...
É o que te desejo do fundo do coração!

Beijos grandes!

Iara disse...

"Confesso que"...vc tem meeeesmo o dom..bjo*