terça-feira, 22 de junho de 2010

Sonífero.

O imenso não é tão grande.
O que o torna imenso é o vazio.
Cortes na carne e sal para refrescar.
Segue-se no outro dia.
O sol alto, a fumaça encaixotada na
garganta, o despertar.
Toda palavra é arma e rima.
Toda sorte e sortilégio, formam
o que virá.
Tranquilo, infalível, visceral.
O intervalo da noite.
A mão passada na cabeça, o sonho.
Sono...Amanhã deixo minhas pupilas
à mostra.
A manhã deixa suas pupilas à mostra!



Um comentário:

marihe disse...

Que lindo ! Faça mais,faça sempre.