terça-feira, 3 de julho de 2007

Dislexia.


Metafisicamente.

Metal.

Metafóricamente.

Pleonasmos de vida.

Sinestesia de sentidos.

Olhos, boca, ouvido.

Não somente a fome consome!

Vejo montanhas!

Há muito tempo estão ali; quietas e silenciosas.

Paradas no lapso temporal, atemporal.

Como um sorriso num quadro.

Monalisa perdida.

Sempre se escondem segredos; o medo.

Vejo estradas, entroncamentos; muros de cimento.

Paisagem vermelha, como um sol se apagando em brasas.

Na viagem, talvez voragem, flores nascerão do bem e do mal,

Baudelairamente coloridas em dores e cores, perfumes e sentidos,

num caleidoscópio poético, anestésico para o olhar!

Anestésico pra os sentidos!

Em todos os sentidos.

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse sentir intenso para mim está longe de ser anestésico. É mais êxtase do que maconha. Excitação e medo. Mas benditos sejamos nós, assim todos diferentes.

Espero não estar invadindo seu espaço.Permite-me comentar? Obrigada pelos belos ditos.