domingo, 24 de fevereiro de 2008

Bipolar...

Meio da metade, a face ao meio.
Desnorteio.
Se ao sul , o norte, o inverso contrareio.
Face a face, é que se vê o anseio.
Medo, que nome feio!
Bio, biodiversidade, muitas partidas ao meio.
Me diga você; que vive e se levanta, toma café e janta.
Como se vira, quando aperta a sua garganta?
Me diga, se o espanto te espanta?
Me diga, se o inferno te encanta?
No canto da parede, onde se pendura a rede.
Me diga você, se o inverno te encanta?
No frio da parede, onde o mofo se aloja.
Na bipolaridade de teus atos.
Automaticamente calçar seus sapatos.
Matematicamente, fazer suas contas.
Eu quero o batimento do orgão que te nutre,
e espalha o vermelho por suas artérias vermelhas e frias!
Aperte com a mão, é seu meu coração... Oco como um estômago vazio.

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