terça-feira, 22 de maio de 2007

Eclipse Lunar...


Dias normais, todos iguais.

A lua pendurada no céu, é a mesma há mil anos!

Ontem ruborizou-se.

Alinhou-se.

Terra, sol, lua.

Elementos.

Triângulo, mesmo que por pouco momentos!

Todos viram à cena no escuro...

Olho sempre a mesma coisa várias vezes; esperando a mudança:
Repentina, brusca, como se a sombra se movesse e o corpo ficasse para trás.

Anormal normalidade!

A lua se alinha; vermelha fica.

Cada estrela se agita em meio à orgia noturna.

Normalidade anormal.

Espaço celestial, imensidão!

Indiferente a tudo, a batalha se trava:

No espaço, sol e terra cobiçam a isca; ela embora envaidecida; esvaí-se.

Branca, leitosa, pendurada pela eternidade!

Feminista.

Sozinha, olha com olhos distantes o fim do duelo astral;

talvez no próximo solstício!

Terra, lua, sol, de novo a duelar entre estrelas apáticas e cometas perdidos!

Olhos a observar.

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