terça-feira, 24 de abril de 2007

Encontro.

Foi por acaso...
Acasos acontecem.
Quando cruzamos ruas, atravessamos avenidas.
Quando deixamos para o amanhã, ou quando ansiosamente fazemos de hoje o amanhã!
Andavam pela praia, sentidos opostos.
O sol se pondo, fervendo ao longe, afogado na maré.
Maresia invadindo olfatos, vento salgando a pele,
impregnando...
Talvez não acontecesse, mas quis o destino incerto que acontecesse.
Passos incertos se encontraram; tímidos, confusos!
Na aridez da areia, na aridez da vida!
Fazendo surgir uma estrada algo colorida, algo alegre.
Deixando pegadas na areia, passos juntos, caminhos cruzados.
Quis o certo, o destino incerto...
Água molhava os pés, morna, quase quente...
Ao longe ainda o sol vigiava, quase se escondendo.
Querendo ver o final da cena...
Amantes no mar, por acaso.
Viravam agora versos de um poema!

Um comentário:

Anônimo disse...

Queria eu ter o privilégio de ser agora um verso do poema...
Manuscrito por suas mãos...
Esculpido pela sua sensibilidade...
Descrito por suas verdades...
Desenhado em precisamente em sua imaginação...

Queria ser um simples traço, uma linha, um espaço...
Para me sentir perfeito...

Um verso ... Desabafo.